Após a apuração dos votos realizada ontem(04/11), os representantes da diretoria do CreaJr-PI núcleo Teresina para o biênio 2018-2019 estão discriminados abaixo: Diretoria Geral - Votos a favor: 40 | Votos nulo: 2 Antonio Matheus Barbosa Pereira da Silva - UFPI Samuel de Araújo Ribeiro - Faculdade Mauricio de Nassau
Diretoria Financeira - Votos a favor: 41 | Votos nulo: 1 Amanda Maria Rodrigues Barroso - UFPI Francisco Lucas da Silva Sousa - UFPI
Diretoria de Marketing - Votos a favor: 40 | Votos nulo: 2 Rafael Galeno de Moraes - UFPI Raimunda Ernesto Silva Neta - Faculdade Maurício de Nassau
Diretoria Administrativa - Votos a favor: 40 | Votos nulo: 2 Paulo Roberto Nunes de Farias - UniNovaFapi Yan Raniery de Aráujo Oliveira - ICF
Diretoria de Relações Externas - Votos a favor: 42 | Votos nulo: 0 Pablo Matheus Oliveira Costa - UFPI Ana Letícia Lemos Pedreira Alvarenga - UniNovaFapi
Como presente em edital, abaixo seguem os nomes de todos os candidatos à diretoria do CreaJr-PI, núcleo de Teresina, e seus respectivos cargos. Faz-se necessário, aos membros aptos a votar nesse processo eleitoral, o acompanhamento e conhecimento sobre o cronograma previsto no regulamento, garantindo, assim, sua legitimidade e lisura.
Antonio Matheus Barbosa Pereira da Silva - Diretor Geral do CreaJr-PI (Teresina)
Samuel de Araújo Ribeiro - Diretor Geral adjunto do CreaJr-PI (Teresina)
Amanda Maria Rodrigues Barroso - Diretora Financeira do CreaJr-PI (Teresina)
Francisco Lucas da Silva Sousa - Diretor Financeira adjunto do CreaJr-PI (Teresina)
Rafael Galeno de Moraes - Diretor de Marketing do CreaJr-PI (Teresina)
Raimunda Ernesto Silva Neta - Diretora de Marketing adjunta do CreaJr-PI (Teresina)
Paulo Roberto Nunes de Farias - Diretor Administrativo do CreaJr-PI (Teresina)
Yan Raniery de Aráujo Oliveira - Diretor Administrativo adjunto do CreaJr-PI (Teresina)
Pablo Matheus Oliveira Costa - Diretor de Relações Externas do CreaJr-PI (Teresina)
Ana Letícia Lemos Pedreira Alvarenga - Diretora de Relações Externas adjunta do CreaJr-PI (Teresina)
Para mais informações, entrem em contato com a Comissão Eleitoral através de seus representantes:
(89) 99912-3266
(86) 99419-2367
A comissão eleitoral da eleição da Diretoria (Biênio 2018/2019) torna pública a lista dos membros ativos regularizados aptos a se candidatar e/ou votar, para maiores informações, entrar em contato com o presidente da Comissão Eleitoral,David Mascarenhas (899912-3266).
(ALGUNS NOMES CONSTAM REPETIDOS POR FALHA NO SISTEMA. No dia da candidatura e da eleição, será necessário documento oficial com foto ou a carterinha do CREAjr)
A comissão eleitoral da eleição da Diretoria (Biênio 2018/2019) torna público o edital de candidatura, para maiores informações, entrar em contato com o presidente da Comissão Eleitoral, David Mascarenhas (899912-3266).
No ano de 2015, a diretoria do CREAJr – PI decidiu implantar, no programa, o Projeto Carteirinha. Esse projeto teve várias influências, tais como os projetos Carteirinha CREA Jr Paraná, Roraima e Santa Catarina. O objetivo geral é, então, proporcionar aos membros do CREA Jr uma forma de identificação mais expressiva dentro do programa, fazendo com que membros coorporativos e dirigentes possam ser reconhecido nesse programa formador de lideranças.
Nesse processo, a pedidos de membros, incorporou-se a essa iniciativa benefícios em forma financeira, traduzidos como descontos em eventos realizados pelo CreaJr e pelo Sistema Confea/Crea e Mútua, parcerias com empresas do ramo de entretenimento, alimentício e especialmente profissional.
Os procedimentos são simples e passam apenas pelo preenchimento do formulário online e pagamento da taxa de R$ 10,00 através do PagSeguro, após isso você passará por um treinamento em 2 sábados para conhecer um pouco mais do programa e do Sistema. O prazo para recebimento da carteirinha divulgaremos em breve!
Aproveite e venha ser CreaJr você também, a oportunidade está aberta a todos!
O CreaJr-PI voltou das férias, pessoal!!! E para iniciarmos o
semestre com muito aprendizado, neste sábado (19) teremos toda a honra
de receber o CEO Ricardo JL Rufino no auditório do Crea-PI às 10h.
Discutiremos um pouco sobre tecnologia e o mundo da internet,
contemporizando e traçando perspectivas !! Para quem ainda não
conhece o programa, é uma excelente oportunidade de acompanhar nossa
primeira reunião do semestre e pra aprender um pouco mais sobre a
Engenharia. Convide seus amigos! Compartilhem! Sigam @creajr_pi #VenhaserCreaJr #CreaJr#Creajrpi#engenharia#AvanteCreaJr
⚙⚙ Estão oficialmente abertas as inscrições para o VIII Encontro Estadual de Engenharia do CreaJr-PI !!! Baseado em políticas públicas, discutiremos e trabalharemos, por meio de palestras e mesas-redondas, maneiras para desenvolver as Engenharias, sem esquecer da capacitação e aprendizado a partir dos minicursos e das visitas técnicas ! Basta acessar nosso blog eecreajrpi.blogspot.com.br e escolher a opção de maior aprendizado para você!!
⚠⚠ Os 10 primeiros inscritos ganham 10% de desconto, além disso há outras parcerias e descontos via carteirinha do CreaJr. Os descontos não são acumulativos!
Data📆: 18 a 20 de Maio
Local📍: Auditório Caneleiro do Centro Universitário Uninovafapi #Confea#Crea#CreaJr#CreaJrPI#VenhaSerCreaJr#encontro#estadual#engenharia#unidas#mudança#estrategia
Advinha quem já tem data e local marcado para 2017? É o Encontro Estadual de Engenharia do Creajr-PI que está na sua oitava edição discutindo as políticas públicas como estratégia de desenvolvimento das Engenharias. Anote na sua agenda, 18 a 20 de maio no Auditório Caneleiro do Centro Universitário Uninovafapi, evento repleto de palestras, minicursos, debates e visitas técnicas. Venha participar do maior evento de Engenharia do Piauí organizado por estudantes!
Vamos lá.
⚙ VIII Encontro Estadual de Engenharia do CreaJr-PI
Tema: As políticas públicas como estratégia de desenvolvimento das engenharias
Data📆: 18 a 20 de Maio
Local📍: Auditório Caneleiro do Centro Universitário Uninovafapi
Dubai é o lar de muitas maravilhas
feitas pelo homem: A maior ilha artificial do mundo, o maior shopping
center do mundo, o edifício mais alto do mundo. Em breve poderá ser adicionado uma nova maravilha – o primeiro arranha-céu giratório do mundo.
É a criação do arquiteto David Fisher da Dynamic Architecture, Fisher prevê uma torre de 80 andares, 1.273 pés,
com pavimentos que podem rodar 360 graus em ambas as direções. Ele
disse que teve a ideia, enquanto olhava para fora da Torre Olímpica de
Nova York.
“Percebi que a partir de um
determinado local você podia ver o East River e o Hudson River, ambos os
lados de Manhattan”, disse ele no site da Dynamic Architecture
. “Foi quando eu pensei: ‘Por que não rodamos o chão inteiro, assim
todos podem ver tanto o Rio Leste como o Rio Hudson, assim como a
Catedral de São Patrício!’”.
Fisher teve a ideia em 2008 , mas
nunca saiu do papel. Agora a Dynamic Architecture espera que o
arranha-céu – apelidado de Torre giratória – esteja enfeitando o
horizonte de Dubai até 2020. Seria um dos edifícios mais altos de Dubai,
numa cidade cheia de edifícios altos.
Se tudo correr de acordo conforme o
esperado, os pisos giratórios do edifício serão apenas um de seus planos
de alta tecnologia. A tecnologia ativada por voz permitiria aos
residentes girar seus apartamentos apenas falando, e até 79 turbinas de
vento colocadas horizontalmente entre os pisos e painéis solares no
telhado produzirão a energia da torre.
Há mais: um elevador especial
construído dentro do núcleo de concreto central permitirá que os
transportes dos seus residentes fique no lado de seu apartamento.
Os pavimentos da torre seriam unidades
pré-fabricadas, feitas de aço, alumínio e materiais de fibra de
carbono. Fisher diz que os pisos serão montados em uma fábrica e, em
seguida, anexado à torre.
Não está claro qual é o preço para
esse enorme projeto, mas a Dynamic Architecture diz que o preço de uma
unidade de apartamento individual pode variar de US $ 4 milhões a US $
40 milhões.
Fisher espera que sua torre seja o começo de uma mudança na maneira como os arquitetos pensam sobre seus empregos.
“Um arquiteto deve projetar edifícios
que se adaptem à vida”, disse ele. “Devem adaptar-se ao nosso espaço, às
nossas funcionalidades e às nossas necessidades que mudam continuamente
– e até ao nosso senso de beleza, em movimento contínuo”.
Boa tarde, Cadê os futuros engenheiros bom de bola? Se preparem! Agora é oficial, inscrições online abertas para participar da Copa CreaJr-PI de Futsal 2017!!! Vagas limitadas a 16 times, então não perca tempo e venha ver quem é o melhor time de engenharia de Teresina.
Para maiores detalhes, regulamento e inscrição, acesse nosso blog:
🌐 creajr-pi.blogspot.com.br e entre na aba Copa CreaJr-PI de Futsal na barra do cabeçalho.
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Se preparem, galera! ✅Essa semana serão abertas as inscrições para a Copa CreaJr-PI de Futsal 2017 Montem seus times, é a oportunidade de disputar com outras engenharias e faculdades quem tem o melhor time!!!! Venha competir, vagas limitadas. #copa #futsal #engenharia #integração #creajr #creajrpi #venhasercreajr
A construção
da maior usina de energia solar da América Latina no Piauí foi tema de
reunião entre o senador Ciro Nogueira, o governador do Piauí, Wellington
Dias, e representantes da empresa Enel Green Power Brasil, responsável
pelo empreendimento, na noite desta quarta-feira (08).
Os empresários destacaram que o investimento total será de R$ 1,2 bilhão e informaram que as obras
já foram iniciadas na microrregião do Alto Médio Canindé, que abrange
os municípios de Ribeira do Piauí, São João do Piauí e Brejo.
O senador Ciro lembrou que o Piauí está entre os estados brasileiros com maior capacidade para produção de energia limpa.
“Somos um dos cinco maiores produtores de energia eólica do Brasil
e com esse novo empreendimento, nosso estado também será referência na
produção de energia solar. O Piauí tem poucas variações climáticas e
isso vai possibilitar a geração permanente e uniforme desse tipo de
energia ao durante o ano todo”, afirmou.
Ao ser concluída, a usina Nova Olinda será a maior da América Latina e terá capacidade de gerar 292 megawatts de energia. A obra deve ser entregue entre os meses de agosto e setembro deste ano.
Nas indústrias, é comum que em um determinado dia as linhas de produção
parem de produzir para ser realizada a manutenção preventiva em seus
equipamentos. Uma vez por semana ou uma vez a cada quinze dias, elas
acontecem conforme um sincronizado alinhamento entre produção e
manutenção, levando em conta alguns aspectos como desempenho dos
equipamentos, programação da produção, entre outros.
A manutenção preventiva permite que os equipamentos mantenham ou melhorem o seu desempenho. (Fonte: Shutterstock)
Depois de feita a manutenção, é de extrema importância fazer algumas
verificações. Sempre após a liberação de uma máquina ou equipamento, ao
término de qualquer tipo de intervenção planejada ou programada, é
importante que Manutenção e Produção façam um acompanhamento de alguns
dias para avaliação dos resultados.
Esse acompanhamento deve ser feito por todos os envolvidos da
Manutenção (PCM, gestores e técnicos), de maneira a acompanhar se todas
as atividades executadas surtiram os resultados esperados ou, se for o
caso, a necessidade de alguns ajustes. Esse trabalho é importante para
realçar o comprometimento da equipe com os resultados e também ajuda no
reconhecimento da Produção com a área da Manutenção.
É importante registrar todas as informações coletadas nas inspeções nas ordens de serviço. (Fonte: Shutterstock)
Todas as manutenções preventivas são previamente programadas pela
equipe de PCM da fábrica. Assim, todas as verificações e acompanhamentos
devem ser registrados nas ordens de serviço, afim de que seja gerado um
histórico de inspeção e serviço, enriquecendo o acervo técnico da
fábrica.
Todos os registros das manutenções realizadas são muito importantes
pois gera um rico banco de dados com informações suficientes que
norteiam a gestão e o PCM na condução das futuras intervenções –
independentemente do tipo de manutenção a ser executada, é nessa base de
dados que futuras decisões se baseiam.
Com isso, busque realizar uma Manutenção Preventiva eficaz e aponte
tudo o que for observado no decorrer do funcionamento dos equipamentos.
Isso contribuirá para que os setores permaneçam unidos e fortalecidos
(PCM, produção e manutenção), contribuindo assim para o atingimento de
metas e objetivos da fábrica.
A partir de 11 de abril você poderá se
inscrever para o Congresso Técnico Científico da Engenharia e da
Agronomia (Contecc), que neste ano será no Hangar-Centro de Convenções e
Feiras da Amazônia, em Belém (PA), entre 8 e 11 de agosto. O prazo
final para envio dos trabalhos é 5 de maio.
Em sua quarta edição, o Congresso
objetiva divulgar trabalhos técnicos científicos desenvolvidos nas mais
diversas instituições brasileiras. Os estudos são publicados nos anais
do evento, como também em revistas científicas. Será realizado
paralelamente à 74ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea),
que neste ano tem como tema “A responsabilidade da Engenharia e da
Agronomia para o desenvolvimento do País”. Já os eixos temáticos serão
Cenário Socioeconômico e Ambiental, Recursos Hídricos – Abordagens
Sustentáveis e Ética/Medidas Anticorrupção.
Acompanhe outras novidades do Contecc na página oficial do evento, que será lançada em 11 de abril.
Nunca tantos brasileiros chegaram às
salas de aula das universidades, fizeram pós-graduação ou MBAs. Mas, ao
mesmo tempo, não só as empresas reclamam da oferta e qualidade da
mão-de-obra no país como os índices de produtividade do trabalhador
custam a aumentar.
Na última década, o número de matrículas no
ensino superior no Brasil dobrou, embora ainda fique bem aquém dos
níveis dos países desenvolvidos e alguns emergentes. Só entre 2011 e
2012, por exemplo, 867 mil brasileiros receberam um diploma, segundo a
mais recente Pesquisa Nacional de Domicílio (Pnad) do IBGE.
"Mas
mesmo com essa expansão, na indústria de transformação, por exemplo,
tivemos um aumento de produtividade de apenas 1,1% entre 2001 e 2012,
enquanto o salário médio dos trabalhadores subiu 169% (em dólares)", diz
Rafael Lucchesi, diretor de educação e tecnologia na Confederação
Nacional da Indústria (CNI).
A
decepção do mercado com o que já está sendo chamado de "geração do
diploma" é confirmada por especialistas, organizações empresariais e
consultores de recursos humanos.
"Os empresários não querem
canudo. Querem capacidade de dar respostas e de apreender coisas novas. E
quando testam isso nos candidatos, rejeitam a maioria", diz o sociólogo
e especialista em relações do trabalho da Faculdade de Economia e
Administração da USP, José Pastore.
Entre empresários, já são
lugar-comum relatos de administradores recém-formados que não sabem
escrever um relatório ou fazer um orçamento, arquitetos que não
conseguem resolver equações simples ou estagiários que ignoram as regras
básicas da linguagem ou têm dificuldades de se adaptar às regras de
ambientes corporativos.
"Cadastramos e avaliamos cerca de 770 mil
jovens e ainda assim não conseguimos encontrar candidatos suficientes
com perfis adequados para preencher todas as nossas 5 mil vagas", diz
Maíra Habimorad, vice-presidente do DMRH, grupo do qual faz parte a
Companhia de Talentos, uma empresa de recrutamento. "Surpreendentemente,
terminanos com vagas em aberto."
Outro exemplo de descompasso
entre as necessidades do mercado e os predicados de quem consegue um
diploma no Brasil é um estudo feito pelo grupo de Recursos Humanos
Manpower. De 38 países pesquisados, o Brasil é o segundo mercado em que
as empresas têm mais dificuldade para encontrar talentos, atrás apenas
do Japão.
É claro que, em parte, isso se deve ao aquecimento do
mercado de trabalho brasileiro. Apesar da desaceleração da economia, os
níveis de desemprego já caíram para baixo dos 6% e têm quebrado
sucessivos recordes de baixa.
Produtividadeda industria aumentou apenas1,1% na última década, segundo a CNI
Mas segundo um estudo divulgado pelo Instituto de
Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) divulgado nesta semana, os
brasileiros com mais de 11 anos de estudo formariam 50% desse
contingente de desempregados.
"Mesmo com essa expansão do ensino e
maior acesso ao curso superior, os trabalhadores brasileiros não estão
conseguindo oferecer o conhecimento específico que as boas posições
requerem", explica Márcia Almstrom, do grupo Manpower.
Causas
Especialistas consultados pela BBC Brasil apontam três causas principais para a decepção com a "geração do diploma".
A
principal delas estaria relacionada a qualidade do ensino e habilidades
dos alunos que se formam em algumas faculdades e universidades do país.
Os
números de novos estabelecimentos do tipo criadas nos últimos anos
mostra como os empresários consideram esse setor promissor. Em 2000, o
Brasil tinha pouco mais de mil instituições de ensino superior. Hoje são
2.416, sendo 2.112 particulares.
"Ocorre que a explosão de
escolas superiores não foi acompanhada pela melhoria da qualidade. A
grande maioria das novas faculdades é ruim", diz Pastore.
Tristan
McCowan, professor de educação e desenvolvimento da Universidade de
Londres, concorda. Há mais de uma década, McCowan estuda o sistema
educacional brasileiro e, para ele, alguns desses cursos universitários
talvez nem pudessem ser classificados como tal.
"São mais uma
extensão do ensino fundamental", diz McCowan. "E o problema é que trazem
muito pouco para a sociedade: não aumentam a capacidade de inovação da
economia, não impulsionam sua produtividade e acabam ajudando a
perpetuar uma situação de desigualdade, já que continua a ser vedado à
população de baixa renda o acesso a cursos de maior prestígio e
qualidade."
Para se ter a medida do desafio que o Brasil têm pela
frente para expandir a qualidade de seu ensino superior, basta lembrar
que o índice de anafalbetismo funcional entre universitários brasileiros
chega a 38%, segundo o Instituto Paulo Montenegro (IPM), vinculado ao
Ibope.
Especialistas questionam qualidade de novas faculdades no Brasil
Na prática, isso significa que quatro em cada dez
universitários no país até sabem ler textos simples, mas são incapazes
de interpretar e associar informações. Também não conseguem analisar
tabelas, mapas e gráficos ou mesmo fazer contas um pouco mais complexas.
De
2001 a 2011, a porcentagem de universitários plenamente alfabetizados
caiu 14 pontos - de 76%, em 2001, para 62%, em 2011. "E os resultados
das próximas pesquisas devem confirmar essa tendência de queda", prevê
Ana Lúcia Lima, diretora-executiva do IPM.
Segundo Lima, tal
fenômeno em parte reflete o fato da expansão do ensino superior no
Brasil ser um processo relativamente recente e estar levando para bancos
universitários jovens que não só tiveram um ensino básico de má
qualidade como também viveram em um ambiente familiar que contribuiu
pouco para sua aprendizagem.
"Além disso, muitas instituições de
ensino superior privadas acabaram adotando exigências mais baixas para o
ingresso e a aprovação em seus cursos", diz ela. "E como consequência,
acabamos criando uma escolaridade no papel que não corresponde ao nível
real de escolaridade dos brasileiros."
Postura e experiência
A
segunda razão apontada para a decepção com a geração de diplomados
estaria ligada a “problemas de postura” e falta de experiência de parte
dos profissionais no mercado.
"Muitos jovens têm vivência
acadêmica, mas não conseguem se posicionar em uma empresa, respeitar
diferenças, lidar com hierarquia ou com uma figura de autoridade", diz
Marcus Soares, professor do Insper especialista em gestão de pessoas.
"Entre
os que se formam em universidades mais renomadas também há certa
ansiedade para conseguir um posto que faça jus a seu diploma. Às vezes o
estagiário entra na empresa já querendo ser diretor."
As
empresas, assim, estão tendo de se adaptar ao desafio de lidar com as
expectativas e o perfil dos novos profissionais do mercado – e em um
contexto de baixo desemprego, reter bons quadros pode ser complicado.
Para
Marcelo Cuellar, da consultoria de recursos humanos Michael Page, a
falta de experiência é, de certa forma natural, em função do recente
ciclo de expansão econômica brasileira.
"Tivemos um boom econômico
após um período de relativa estagnação, em que não havia tanta demanda
por certos tipos de trabalhos. Nesse contexto, a escassez de
profissionais experientes de determinadas áreas é um problema que não
pode ser resolvido de uma hora para outra", diz Cuellar.
Nos últimos anos, muitos engenheiros acabaram trabalhando no setor financeiro, por exemplo.
"Não
dá para esperar que, agora, seja fácil encontrar engenheiros com dez ou
quinze anos de experiência em sua área – e é em parte dessa escassez
que vem a percepção dos empresários de que ‘não tem ninguém bom’ no
mercado", acredita o consultor.
'Tradição bacharelesca'
Por
fim, a terceira razão apresentada por especialistas para explicar a
decepção com a "geração do diploma" estaria ligada a um desalinhamento
entre o foco dos cursos mais procurados e as necessidades do mercado.
De um lado, há quem critique o fato de
que a maioria dos estudantes brasileiros tende a seguir carreiras das
ciências humanas ou ciências sociais - como administração, direito ou
pedagogia - enquanto a proporção dos que estudam ciências exatas é
pequena se comparada a países asiáticos ou alguns europeus.
"O
Brasil precisa de mais engenheiros, matemáticos, químicos ou
especialistas em bioquímica, por exemplo, e os esforços para ampliar o
número de especialistas nessas áreas ainda são insuficientes", diz o
diretor-executivo da Câmara Americana de Comércio (Amcham), Gabriel
Rico.
Segundo Rico, as consequências dessas deficiências são
claras: "Em 2011 o país conseguiu atrair importantes centros de
desenvolvimento e pesquisas de empresas como a GE a IBM e a Boeing", ele
exemplifica. "Mas se não há profissionais para impulsionar esses
projetos a tendência é que eles percam relevância dentro das empresas."
Do
outro lado, também há críticas ao que alguns vêem como um excesso de
valorização do ensino superior em detrimento das carreiras de nível
técnico.
"É bastante disseminada no Brasil a ideia de que cargos
de gestão pagam bem e cargos técnicos pagam mal. Mas isso está mudando –
até porque a demanda por profissionais da área técnica tem impulsionado
os seus salários", diz o consultor.
Rafael Lucchesi concorda.
"Temos uma tradição cultural baicharelesca, que está sendo vencida aos
poucos”, diz o diretor da CNI – que também é o diretor-geral do Senai
(Serviço Nacional da Indústria, que oferece cursos técnicos).
Segundo
Lucchesi, hoje um operador de instalação elétrica e um técnico
petroquímico chegam a ganhar R$ 8,3 mil por mês. Da mesma forma, um
técnico de mineração com dez anos de carreira poderia ter um salário de
R$ 9,6 mil - mais do que ganham muitos profissionais com ensino
superior.
"Por isso, já há uma procura maior por essas formações,
principalmente por parte de jovens da classe C, mas é preciso mais
investimentos para suprir as necessidades do país nessa área", acredita.
A maioria de nós que não possuímos um cérebro do tamanho de Einstein, nos
perguntamos: Sou realmente esperto o suficiente para realizar meus
sonhos? Alguns de nós até mesmo recusou uma oferta ou não foi atrás de
uma oportunidade pelo medo de simplesmente não ter potência mental para
ter sucesso.
Isso é uma vergonha, sugere um novo estudo conduzido pelo laureado
com o Nobel, James Heckman e colegas, porque o QI não tem nada a ver com
sucesso.
Personalidade supera inteligência
Para chegar a essa conclusão, os
pesquisadores pegaram dados sobre os testes de QI, resultados de testes
padronizados, avaliações de personalidade de milhares de pessoas na
Europa e América, de acordo com Faye Flam da Bloomberg. Eles então calcularam quão perto cada um desses fatores previu ganhos futuros. Qual porcentagem de sucesso futuro dependia do QI de uma pessoa? Somente 1-2 por cento.
E isso prova, que os índices de QI dificilmente importam quando se trata de sucesso. Então, quais características importam mais?
A equipe de pesquisadores concluiu que os traços de caráter, como a
conscientização (em essência, o fato de você ter pego sua tabela
periódica e estudado) e a abertura (que você estava curioso sobre
química em primeiro lugar, por exemplo) são muito mais preditivos dos
resultados da vida.
O estudo descobriu que as notas e resultados de realização de teste
foram preditores melhores do sucesso do adulto do que pontuações do QI, e
isso reflete não apenas a inteligência, mas também o que Heckman chama
de” habilidades não cognitivas “, como perseverança, bons hábitos de
estudo e capacidade de colaborar – em outras palavras, conscientização.
Em suma: “A personalidade conta muito”, segundo Flam.
Sim, você pode mudar sua personalidade
Isso é uma boa notícia para aqueles
interessados em auto-aperfeiçoamento, porque enquanto o QI é amplamente
fixo, a personalidade é mais maleável. Outra pesquisa de Heckman mostra
que as intervenções da infância para ajudar as crianças a desenvolver os
traços de personalidade certos para o sucesso pode ser útil.
Outros especialistas em psicologia
argumentam persuasivamente que a personalidade não é destino. Fazemos um
desserviço, observam, quando vemos nossa personalidade como fixa e
inflexível. Na verdade, a ciência sugere que nosso caráter e
comportamento podem ser drasticamente alterados por novas
circunstâncias.
Então, pare de perguntar: “Eu tenho o
cérebro para ter sucesso?” E começar a perguntar-se: “Eu tenho
personalidade pra isso?”. E se a resposta for “agora não”, não fique
muito desanimado. É possível mudar para melhor.
No
lugar de guindastes ou do esforço humano estão os drones. E entre as
funções deste mecanismo podemos incluir a contribuição à Arquitetura e
Engenharia evidenciada por um projeto, em fase de pesquisas e testes, em
que eles são programados a “tecerem” verdadeiras estruturas, conectando
elementos em diferentes construções. Isso porque cabos são presos a
esses drones que, enquanto sobrevoam o local, vão construindo simples
estruturas, e de um modo muito prático. Imagem: Dezeen
O arquiteto Ammar Mirjan, que faz parte da Gramazio Kohler Research, a
área de pesquisas da empresa de arquitetura suíça Gramazio Kohler
Architects, prevê que em um futuro bem próximo será possível expandir
estes experimentos para situações reais. Os experimentos com os
drones são feitos em conjunto com um grupo de pesquisas do Instituto
Federal de Tecnologia de Zurique (ETH Zürich), mais precisamente um
grupo de pesquisas do professor Raffaello D’Andrea, do Instituto de
Sistemas e Controle Dinâmico da ETH. Imagem: Dezeen
Os drones têm a possibilidade de chegar a regiões de difícil acesso,
como sobre rios ou penhascos, o que faz com que a utilização destes
novos mecanismos seja vista com bons olhos. Mirjan acredita também que
mesmo ajudando na construção de estruturas, os drones não representam
uma concorrência desleal para outros métodos já existentes, se tornando
um complemento e um aliado nas construções, por exemplo. O arquiteto Ammar Mirjan Imagem: Dezeen
Drones na construção civil
Atualmente os drones, também conhecidos como veículos aéreos não
tripulados (VANTs), já são utilizados como colaboradores na construção
civil, mas na captura de imagens, o que permite, por exemplo, observar o
andamento da construção de um empreendimento com imagens do canteiro de
obras. E suas possibilidades de utilização têm aumentado a cada dia,
sendo visto até mesmo como uma ferramenta de inspeção, como um sensor
termal que apontaria anomalias a serem sanadas a partir da identificação
da alteração na temperatura em pontos de uma estrutura. Imagem: Home Decore
O uso dos drones gera muitos debates, seja pela legalização deste
mecanismo como até mesmo pela questão da privacidade que estaria
ameaçada com a utilização dos mesmos. Como vantagens, o maior alcance, a
logística facilitada e a economia financeira possibilitada são
destaques frente a outros veículos como as aeronaves ou helicópteros. Imagem: Leo Munhoz / Agencia RBS
O assunto gera inúmeros debates, até pelos diferentes modos de
utilizar os drones, uma vez que surgem cada vez mais novas
possibilidades, com potencial para integrarem os métodos de construção
civil em um futuro não muito distante.
E você, o que pensa sobre esta possibilidade, acredita que será a
cada dia mais viável a utilização dos drones ou um risco frente aos
mecanismos hoje utilizados? Referências: Dezeen, Concrete Show
Transformado pela nanotecnologia, que manipula objetos na escala dos
átomos, o bagaço que sobra da moagem da cana-de-açúcar pode dar origem
ao carvão ativo, um dos principais componentes dos sistemas de
purificação da água e do ar. O método, desenvolvido por brasileiros,
também produz uma cobertura especial de partículas de prata no carvão
ativo, com capacidade antimicrobiana (eliminando, por exemplo, bactérias
nocivas da água).
“O trabalho surgiu a partir da demanda de uma usina de álcool, que
tinha interesse em dar um destino mais adequado ao bagaço, de
preferência produzindo algo com valor agregado”, explica o químico
Mathias Strauss, do LNNano (Laboratório Nacional de Nanotecnologia), que
fica em Campinas (SP).
Com efeito, das mais de 600 mil toneladas anuais da safra brasileira
de cana, um terço corresponde ao bagaço da planta após a produção de
álcool e açúcar. Já existem iniciativas para usar esse excedente de
matéria orgânica como fonte de energia ou para a produção do chamado
etanol de segunda geração (obtido a partir das partes quimicamente mais
“duras” da planta), mas em escala relativamente modesta.
Por outro lado, o bagaço seria uma matéria-prima interessante para a
obtenção do carvão ativo (ou ativado), material produzido fora do país, a
partir de fontes como cascas de coco ou ossos.
O primeiro passo para obter o carvão ativo é a queima incompleta da
matéria-prima, seguida de um tratamento químico que produz no material
queimado uma grande quantidade de minúsculas porosidades (no caso da
pesquisa brasileira, da ordem de poucos nanômetros, ou bilionésimos de
metro, de diâmetro).
Tais buraquinhos microscópicos no carvão ativo funcionam, grosso
modo, como um sorvedouro, permitindo que partículas poluentes, em
especial as moléculas orgânicas, sejam adsorvidas (ou seja, fixadas) na
superfície do material, pelo qual possuem afinidade química. É óbvio que
a capacidade de adsorção do material é limitada –após certo tempo, é
preciso trocá-lo.
Coube aos pesquisadores brasileiros otimizar um coquetel adequado
para produzir as porosidades no bagaço de cana queimado, com a
quantidade e o tamanho desejados para um carvão ativo eficiente. O
trabalho rendeu o depósito de uma patente, em parceria com a usina de
cana.
“Do nosso ponto de vista, no estágio de bancada, é uma tecnologia
praticamente pronta. É preciso agora o interesse empresarial para que
ela ganhe uma escala maior”, diz Strauss. Enquanto isso não acontece,
testes de campo da tecnologia já estão sendo feitos em território
chinês, por meio de uma parceria organizada pelo Centro Brasil-China de
Pesquisa e Inovação em Nanotecnologia.
Em túneis da rede viária da cidade de Xangai, o carvão ativo
brasileiro está servindo para retirar parte dos poluentes que ficam
parados no ar naquele espaço reduzido. Outras aplicações incluem o
tratamento de esgoto e o de água para consumo humano.
A equipe do LNNano também descobriu como recobrir o carvão ativo com
aglomerados de prata, que possuem atividade antimicrobiana. “Por ser uma
tecnologia cara, é algo mais adequado para filtros domésticos ou
aplicações médicas”, diz o especialista em nanobiotecnologia Diego
Martinez, que também participa da pesquisa.
Nesse caso a produção industrial do carvão ativo “turbinado” não está
tão próxima porque é preciso analisar melhor os efeitos dos aglomerados
nanométricos de prata sobre o ambiente. De fato, estruturas na escala
nanométrica têm propriedades químicas pouco usuais e às vezes potentes, o
que demanda cautela.
Nos últimos 30 anos, houve uma redução de 83% do desmatamento do bioma.
A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE) divulgam nesta data avaliação inédita da regeneração da
Mata Atlântica. O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica,
que monitora a distribuição espacial do bioma, identificou a
regeneração de 219.735 hectares (ha), ou o equivalente a 2.197 km²,
entre 1985 e 2015, em nove dos 17 estados do bioma. A área corresponde a
aproximadamente o tamanho da cidade de São Paulo.
Segundo os dados do Atlas, Paraná foi o estado que apresentou mais
áreas regeneradas no período avaliado, num total de 75.612 ha, seguido
de Minas Gerais (59.850 ha), Santa Catarina (24.964 ha), São Paulo
(23.021 ha) e Mato Grosso do Sul (19.117 ha).
Confira na tabela abaixo a regeneração ocorrida nos nove estados avaliados:
O estudo analisa principalmente a regeneração sobre formações
florestais que se apresentam em estágio inicial de vegetação nativa, ou
áreas utilizadas anteriormente para pastagem e que hoje estão em estágio
avançado de regeneração. Tal processo se deve tanto a causas naturais,
quanto induzidas por meio do plantio de mudas de árvores nativas.
Nos últimos 30 anos, houve uma redução de 83% do desmatamento do
bioma. De acordo com Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS
Mata Atlântica, sete dos 17 estados da Mata Atlântica já apresentam
nível de desmatamento zero: “Agora, o desafio é recuperar e restaurar as
florestas nativas que perdemos. Embora o levantamento atual não
assinale as causas da regeneração, ou seja, se ocorreu de forma natural
ou decorre de iniciativas de restauração florestal, é um bom indicativo
de que estamos no caminho certo”, observa Marcia.
Ao longo da história, a ONG foi responsável pelo plantio de 36
milhões de mudas de árvores nativas espalhadas pelo país, especialmente
nas áreas de preservação permanente, no entorno de nascentes e margem de
rios produtores de água, além de restaurar uma área em Itu, uma antiga
fazenda de café, que hoje é destinada para atividades relacionadas a
questões de conservação dos recursos naturais e restauração florestal.
“Durante o monitoramento, constatou-se a existência de outras áreas
ocupadas por comunidades de porte florestal em diversos estágios
intermediários de regeneração, áreas essas que devem ser mapeadas e
divulgadas em futuros estudos”, esclare Flávio Jorge Ponzoni,
pesquisador e coordenador técnico do estudo pelo INPE.
Este estudo foi realizado com o patrocínio de Bradesco Cartões e
execução técnica da empresa de geotecnologia Arcplan. A análise se
baseia em imagens geradas pelo sensor OLI a bordo do satélite Landsat 8.
O Atlas utiliza a tecnologia de sensoriamento remoto e de
geoprocessamento para monitorar remanescentes florestais acima de 3 ha.
Confira o mapa das áreas regeneradas:
Pesquisadores da TU Wein University foram
capazes de desenvolver um novo sistema para criar uma estrutura de
concreto inflável com muito menos recursos do que se possa imaginar.
O uso de concreto deriva de milhares de anos, desde as antigas
civilizações. Sua utilidade resistiu ao teste do tempo e provou-se digna
como um componente integral da construção moderna.
O concreto não pode suportar flexão uma vez que está endurecido.
Construções atuais envolvendo concreto, dependem de estruturas de
madeira e outros sistemas de apoio para conter o concreto durante o
processo de cura. O processo é excelente para a construção de estruturas
verticais, no entanto, nem todos os edifícios são assim.
Uma boa notícia é que os pesquisadores da TU Wein University desenvolveram agora um método para inflar concreto já endurecido em cúpulas curvas.
Como funciona?
O processo denominado “Formação Pneumática de Concreto Endurecido
(PFHC)” foi inventado pelo Dr. Benjamin Kromoser e Prof. Johann
Kollegger no Instituto de Engenharia Estrutural. A ideia é
notavelmente simples, contudo eficaz; coloque uma almofada de ar embaixo
e apoie-a com sistema de tendão de pós-tensão para transformar uma laje
de concreto plana em uma concha de concreto curvo. O processo elimina a
necessidade de quantidades excessivas de mão-de-obra e material,
resultando em reduções significativas no custo das construções.
Múltiplas cunhas em forma de placas de concreto são lançadas sobre
uma superfície plana. Uma vez que o concreto é curado uma almofada de ar
é colocada por baixo é o mesmo é inflado. Os tendões de
pós-tensionamento circundam toda a superfície e adicionam tensão para
evitar que as lajes deslizem.
O método simplista, porém eficaz dará aos engenheiros e arquitetos
uma liberdade sem precedentes para elevar-se a edifícios altamente
eficientes. Enquanto o protótipo estava em uma escala relativamente
pequena, os pesquisadores planejam construir edifícios muito maiores.
O método de construção inflável é susceptível em grandes
implementações e também muitas aplicações. O processo irá reduzir
significativamente os tempos de construção, custos e mão-de-obra. Ele
provavelmente será usado para construir passagens de animais, viadutos,
bem como muitos outros projetos arquitetônicos.
Projeto que pode ser usado concreto inflável.
O novo método de construção já está
patenteado e tem recebido muito interesse de empresas ferroviárias,
incluindo a Austrian Federal Railways (OEBB-Infrastruktur AG). O
futuro da construção curva está se formando para ser talvez a inovação
mais importante que a construção moderna tem visto em muitos anos.
É comum, principalmente na vida acadêmica, presenciar o
desenvolvimento de pesquisas e artigos científicos. Muitos se perguntam
sobre a importância de escrevê-los e acabam não se aprofundando no
assunto, deixando de lado uma ótima experiência.
Embora seja cansativo, escrever um artigo permite aos autores o
compartilhamento de informações e aprendizado contínuo, pois relaciona a
busca por referenciais bibliográficos, que proporcionam conhecer vários
conceitos, com o ambiente estudado que, por sua vez, vai apresentar
características e até mesmo problemas; e cabe aos pesquisadores
solucionar e explicar o objeto de estudo através de ferramentas e
raciocínios.
Escrever um artigo envolve tempo. Cada tipo de pesquisa tem uma série de
etapas a serem seguidas, para que o estudo seja bem fundamentado, e
todas as etapas devem ser bem planejadas. Podem ser escritas
individualmente, ou com vários autores, onde cada um dá sua
contribuição, ocorrendo uma troca de ideias que deve enriquecer o
conteúdo do trabalho.
Os artigos científicos visam apresentar soluções de problemas,
criação de programas e ferramentas, estudos de caso, pesquisas, dados
estatísticos e comparativos… Tudo isso com o objetivo de contribuir para
o desenvolvimento da sociedade e enriquecimento de informações, pois
geralmente os artigos vão ser muito úteis para outras pessoas estudarem.
Outra vantagem é que o ambiente de estudo sempre traz muitas
informações importantes e vivências diferentes. Durante uma pesquisa,
seja de campo ou não, a busca pelo material estudado proporciona contato
com pessoas da nossa área de atuação, em diversos ambientes de
trabalho, que permitem obter diversas experiências, contribuindo para o
crescimento profissional e ampliação de contatos.
Quanto ao tempo de produção de um artigo, depende do que está sendo
estudado e de quem está escrevendo. O ideal é gostar muito de escrever.
No campo da engenharia existem vários temas de todas as áreas, basta
buscar por aquele que mais desperta interesse. Podem ser objetos de
estudo: empresas, grupos de trabalho, máquinas, equipamentos, materiais,
propostas de melhoria, análises… Todos os tipos de estudos têm sua
utilidade – muitas vezes são até relacionados, cabe aos autores dar boas
contribuições para suas respectivas áreas de atuação.
Os destinos desses artigos são vários. Eles podem ser submetidos à revistas científicas online e impressas, eventos acadêmicos, simpósios, encontros, congressos, e-books e até mesmo se tornarem capítulos de livros. Vai depender da preferência dos autores sobre qual evento participar, da abordagem do assunto e da qualidade do material.
Analise uma causa, trace um objetivo, pesquise a
bibliografia, escreva. Defina a metodologia do estudo, pois isso diz
muito sobre o artigo. Descreva os resultados (relacione aos conceitos
apresentados), e faça uma introdução e conclusão que deixe bem claro o
que o trabalho define, e o que foi obtido através dele. Uma boa
ortografia é fundamental, escreva com atenção.
Uma dica importante: sabe aquele trabalho feito na graduação (ou
outra modalidade que você cursou ou esteja cursando), que exigiu muito
do seu tempo e dedicação, foi cansativo, mas no final ficou um bom
trabalho? Ele pode se tornar um artigo científico. Basta buscar uma
orientação e adequar às normas, com introdução, referencial teórico,
metodologia, resultados e conclusão. E, claro, tem que referenciar todos
os conceitos de outros autores utilizados no trabalho.
E você, já pensou em pesquisar e escrever sobre os estudos feitos na áreas da engenharia?